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O líder do PSD defende que uma eventual reestruturação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deve ser feita “com ponderação” e não para “encobrir” o homicídio de um cidadão ucraniano ou “para confundir” as pessoas perante a sucessão de acontecimentos ocorridos.
Para Rui Rio, “se o SEF necessita de uma reestruturação”, esta deve ser feita “com a devida ponderação e não agora para tentar encobrir uma situação concreta”. “Aquilo que se passou no SEF – a morte de um cidadão ucraniano por agentes do SEF – não é razão para se fazer uma reestruturação do SEF, é razão para se mover um processo crime e se averiguar o que se passou naquele caso concreto”, insistiu.
Numa avaliação à atuação política do ministro da Administração Interna, Rui Rio considera “inegável” que Eduardo Cabrita cometeu erros. “É inegável na sociedade portuguesa que não geriu bem, que gerou uma grande confusão, que andou ao retardador. Quanto ao mais, se tem ou não condições, é uma decisão da estrita responsabilidade do Primeiro-Ministro”, sublinhou.