Esta quarta-feira, no distrito do Porto, Rui Rio classificou o Partido Socialista como “o partido do imobilismo” que “quer mudar apenas o suficiente para que tudo fique na mesma”.
No âmbito do arranque da pré-campanha eleitoral das Eleições Autárquicas de 26 de setembro, o Presidente do PSD rejeitou a acusação do primeiro-ministro de que existe “um pântano” à direita.
“Talvez o doutor António Costa se tenha lembrado do engenheiro Guterres quando fala em pântano. Eu não vejo pântano rigorosamente nenhum, vejo umas eleições autárquicas normais”, afirmou Rui Rio no decorrer de uma visita ao Lar Residencial Rainha Santa Isabel, no Marco de Canaveses.
Questionado sobre as declarações de António Costa e do secretário-geral adjunto do PS de não se conhecerem as propostas do PSD, Rui Rio disse ter “vergonha".
“O doutor António Costa disse que o PSD não tem ideias, ora bom, eu tinha vergonha de dizer isso. (…) Apresentámos documentos e documentos, uns atrás dos outros, até uma revisão constitucional, uma reforma do sistema eleitoral, para lá dos documentos que lhe foram entregues em mãos de reforma da Justiça. António Costa diz que desconhece isto em absoluto? Mas afinal que primeiro-ministro é se não tem noção nenhuma daquilo que o principal partido da oposição defende?”, referiu.
Sobre a importância do próximo desafio eleitoral para o Partido Social Democrata, Rui Rio assegurou: “não são decisivas para o futuro do PSD, são muito importantes. O PSD não vai acabar, nem vai ficar fortíssimo se ganhar mais 10 ou menos 10 câmaras municipais”.
Rui Rio referiu ainda a importância de reconquistar a câmara municipal do Marco de Canaveses. “O Marco de Canaveses é uma das câmaras municipais onde penso que temos fortes hipóteses de ganhar, não só pela fraca qualidade municipal como pela grande qualidade da nossa candidata. Aqui também é simbólico porque é uma câmara que penso que o PSD tem fortes hipóteses de recuperar”, disse.