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O Presidente do PSD chamou hoje a atenção para a precaridade da profissão de professor e afirmou que este é um problema que tem de ser resolvido no mais curto prazo possível.
“Tudo começa pela dignificação da profissão de professor”, afirmou Rui Rio, acrescentando que, a par do envelhecimento do corpo docente, que faz com que no futuro próximo haja menos professores, a “atratividade da profissão é muito baixa” e este problema é “insustentável”.
Esta falta de atratividade relaciona-se com, por exemplo, “com a precaridade da profissão. Se se oferece a alguém um horário relativamente reduzido” e o professor tem se deslocar para vários quilómetros de casa, então o professor “quase que paga para trabalhar”.
Rui Rio tem, por diversas vezes, chamado a atenção para a necessidade de se valorizar a profissão de professor, tendo já dado o exemplo dos casos em que “um professor no topo de carreira ganha o mesmo ou menos do que um juiz que inicia a carreira”, aos vinte e poucos anos.
A falta de professores vê-se, por exemplo, no caso de “muitos alunos que não tiveram uma única aula” de várias disciplinas neste ano letivo. “A culpa não é só da pandemia” e este problema arrasta-se há anos.
O Presidente do PSD reuniu com a FNE um dia depois de o Ministro da Educação ter ido a um debate de urgência sobre a tutela, marcado pelo PSD. Mais uma vez, Tiago Brandão Rodrigues não deu explicações para os problemas e escudou-se na pandemia, mostrando inclusive “prova de fraqueza” ao atirar para os outros partidos as culpa dos problemas da Educação.