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A social-democrata Lídia Pereira que, em agosto de 2020, liderou um movimento internacional de apoio à transição para a democracia na Bielorrússia, reuniu este sábado, 6, com Svetlana Tikhanovskaya, que se encontra em Lisboa para conversações com a Presidência Portuguesa da União Europeia.
Lídia Pereira salienta que “a União Europeia deu um passo importantes, ao não reconhecer a reeleição de Lukashenko e na aplicação de sanções ao regime, mas sete meses depois a repressão e a violência continuam.”
A líder da oposição bielorrussa está em Portugal desde quinta-feira, para discutir a crise política na Bielorrússia e a ação da União Europeia, designadamente na aplicação de sanções ao regime de Alexander Lukashenko.
A eurodeputada do PSD considera que “perante a continuidade da violência, inclusive com ações arbitrárias da polícia dentro de campus universitários, devem ser estudadas novas sanções, alargadas a outros elementos com responsabilidades na manutenção do regime de Lukashenko” e comprometeu-se a contactar os 50 parlamentares signatários da declaração #WithBelarus, que exigia a libertação de todos os manifestantes e o exercício de eleições livres.
As sanções aplicadas, em vigor até 2022, consistem na proibição de viajar para o território europeu e no congelamento de bens a várias dezenas de responsáveis políticos e agentes económicos próximos de Alexander Lukashenko, como forma de exercer pressão sobre as bases de apoio que sustentam o regime.
Lídia Pereira fez-se acompanhar de Tiago Moreira de Sá e Diana Soller, respetivamente Coordenador e Vice-Coordenora para os Negócios Estrangeiros do Conselho Estratégico Nacional do PSD (CEN/PSD).
Duarte Pacheco recebeu Svetlana Tikhanovskaia
Também esta sexta-feira, Duarte Pacheco, Presidente da União Interparlamentar e deputado do PSD, recebeu Svetlana Tikhanovskaia, líder da oposição bielorrussa, na Assembleia da República.