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Em tempo de crise, Cristóvão Norte entende que “é imperdoável que este Orçamento ignore o papel central das empresas no relançamento da economia, na criação de emprego e na construção de um país melhor.” No debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2021, o coordenador do PSD na Comissão de Economia lamentou que o Governo considere que o não aumento de impostos é uma medida de apoio às empresas. “Para este Governo, não aumentar impostos, num país de sufoco fiscal, quando as empresas lutam desesperadamente para sobreviver, salvar os empregos, honrar os seus compromissos e ter determinação para enfrentar o futuro, não é um direito, é uma clemência. Não é um dever, é uma dádiva.”
Uma visão diferente, refere o deputado, tem o PSD, que encara as empresas, os postos de trabalho que criam e a economia social de mercado “como uma das mais felizes e libertadoras realizações”.
De acordo com Cristóvão Norte, com um “Orçamento hipotecado à solução política da gerigonça”, as empresas definham, o desemprego alastra e em determinadas regiões, como é o caso do Algarve, assiste-se a uma torrente avassaladora de falências. “Se nada for feito agora, corre-se o risco de se transformar num monte de escombros. O país está numa quebra sem precedentes. O Governo não é culpado dessa quebra, o Governo é culpado de não cumprir a sua palavra e de fazer pouco para mitigar este desenlace socialmente cruel e economicamente desnecessário. Ao covid-19 junta-se o Governo, as empresas podem não aguentar tamanha conjugação de adversidades.”
Cristóvão Norte apelou ao Governo para que não prejudique a subsistência das micro, pequenas e médias empresas, nem a sobrevivência dos postos de trabalho.