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Duarte Pacheco, deputado do PSD, critica a encenação que culminou na saída do ministro das Finanças do Governo. “Há duas semanas, o Presidente do PSD disse que Mário Centeno não tinha condições para continuar como ministro das Finanças. Confirmou-se aquilo que o Presidente do PSD na altura afirmou. Todos percebemos que nestas duas semanas estivemos a viver um ligeiro teatro e com alguma hipocrisia entre o Primeiro-Ministro e o ministro das Finanças”, afirmou.
O deputado PSD espera que não venha a ocorrer “uma remodelação premiada à revelia do Parlamento” com a ida de Mário Centeno para governador do Banco de Portugal. “Não podemos usar o Estado como forma de premiar comportamentos ou amigos. As instituições têm a sua dignidade, que tem de estar acima dos jogos pessoais”, sublinhou, defendendo que deve existir “um período de nojo” entre a passagem por funções legislativas e reguladoras.