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Numa reação ao acordo alcançado no Conselho Europeu sobre o Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 e o Fundo de Recuperação, Duarte Marques, deputado do PSD, considera que o compromisso é “bom para Portugal e para a Europa”. No entanto, o deputado defende “a aplicação inteligente, faseada e em reformas estruturais” dos cerca de 45 mil milhões de euros que Portugal irá receber nos próximos sete anos. Duarte Marques entende que essas verbas devem “servir para criar riqueza” e “corrigir as assimetrias entre regiões”.
Duarte Marques argumenta que “é sempre melhor um acordo do que um não acordo”, pelo que o compromisso a que chegaram os 27 Estados-membros da União Europeia “é um passo positivo para a Europa” e “trata bem Portugal”, portanto, “é bom para Portugal”.
O deputado sublinha que “o PSD vai estar atento” à forma “como estas verbas são usadas, para aumentar o crescimento e o desenvolvimento do nosso País”. “E, sobretudo, que não sirvam apenas para substituir despesas que já caberiam no Orçamento do Estado”, ressalvou.
Duarte Marques insiste que não se podem “cometer os erros do passado”, é preciso “garantir que o dinheiro que vem para Portugal vai servir, de facto, para ajudar as pessoas, as empresas e as futuras gerações”.
Referindo-se às negociações no Conselho Europeu que se prolongaram de sexta-feira até à madrugada desta terça-feira, Duarte Marques observou: “Se alguém pensava que havia um país que mandava na Europa ou que havia um grupo que mandava na Europa, enganou-se. (…) Eu diria que o saldo final é bom. Devo dizer que há algumas matérias em que a Comissão cedeu em prioridades que eram da Comissão Europeia, como a questão ambiental e até a questão da coesão territorial – espero que Portugal consiga compensar isso pela forma inteligente como deverá acompanhar e fazer a execução desses fundos”.