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O PSD vai insistir junto das Ministras da Saúde e da Segurança Social no sentido de obter informações sobre as brigadas rápidas de intervenção nos lares. Como vão funcionar as brigadas rápidas de intervenção nos lares, quantas estão operacionais neste momento, quantos médicos e enfermeiros as integram, que entidade vai gerir essas brigadas e qual será o seu orçamento anual, todas estas perguntas ficaram sem respostas por parte da Diretora-Geral da Saúde.
No final da audição no Parlamento sobre os surtos registados em lares, em especial sobre a situação no lar de idosos de Reguengos de Monsaraz, a deputada Helga Correia sinalizou que a Diretora-Geral da Saúde não respondeu às perguntas que o PSD fez sobre este tema e deixou a garantia de que o PSD vai continuar a tentar obter informações sobre estas brigadas.
Sobre a situação dos lares, a deputada afirmou que “o Governo não tem tido uma estratégia, nem uma ação global e coerente”, tendo “deixado para trás os nossos idosos”. O exemplo mais grave dessa falta de estratégia e acompanhamento, adianta a parlamentar, registou-se no lar de Reguengos, em que “falhou a fiscalização do Estado antes da tragédia, falhou a Direção-Geral ao longo da tragédia e falhou o ministério da segurança social e a Ministra depois da tragédia.”
Em relação ao surto que afetou o lar de Reguengos, Fernanda Velez confrontou a Diretora-Geral da Saúde com as afirmações que o Presidente da ARS do Alentejo fez no Parlamento de que é a autoridade de saúde, que funciona sob a dependência da DGS, que tem poderes para entrar nas instituições sem autorização dessa entidade, é a autoridade de saúde que pode deslocar doentes para ouras instalações e é a autoridade de saúde que pode encerrar estabelecimentos por razões de saúde pública. Estando essas competências na tutela autoridade de saúde, a social-democrata questionou à Diretora-Geral da Saúde porque não foram essas competências atempadamente exercidas.
A deputada quis ainda saber se é verdade a informação que consta do relatório da Ordem dos Médicos de que os doentes não foram tratados de acordo com as boas práticas clínicas e que o delegado de saúde não visitou a instituição.