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A atribuição a Portugal da responsabilidade de organização da competição UEFA Champions League é algo que o PSD considera positivo, quer para a promoção da imagem do país, quer, em particular, para a visibilidade das cidades que a recebem, afirmou Lina Lopes. Contudo, a parlamentar afirmou que o PSD espera que “os benefícios que o país e as cidades mencionadas irão colher destes eventos justifiquem, e ultrapassem largamente, as perdas que resultam das vastas isenções de impostos que o Governo se propõe conceder a não residentes em Portugal como moeda de troca para a realização da referida competição.”
Num país tão dependente do investimento estrangeiro, adianta Lina Lopes, estas isenções de imposto, aceites de forma instantânea pelo Governo quando instado pelo mundo do futebol, contrastam vividamente com a perceção reiterada pelos investidores nacionais e estrangeiros de que o nosso sistema fiscal é extremamente injusto e um obstáculo à competitividade do país. “Parece que tudo se torna muito simples, afinal, quando é o futebol todo-poderoso a exigir isenções de impostos”, assinalou a parlamentar, acrescentando que “este Governo arrecadou a maior carga fiscal de sempre e é lamentável que não tenha tido a mesma atenção e sensibilidade com as famílias e as empresas portuguesas que manifesta agora com os não residentes em Portugal por ocasião deste evento desportivo.”
Lina Lopes questionou ainda se o Governo tomou ou vai tomar medidas específicas para esta competição, por forma a assegurar a saúde pública e evitar um surto epidémico.
https://youtu.be/TI-8TJLyaOU