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Adão Silva, vice-Presidente do grupo parlamentar do PSD questionou a escolha do Governo para coordenar o plano de recuperação económica. “Tem 70 membros no Governo, 19 ministros, 4 ministros do Estado e encomenda este trabalho a um privado. Estranho”, afirmou.
O vice-Presidente da bancada do PSD diz que “falar do futuro é falar da recuperação económica e social”. No debate quinzenal com o Primeiro-Ministro, Adão Silva enalteceu o “comportamento impecável” do PSD na crise e apontou a matriz que o PSD segue no Programa de Recuperação Económico apresentado, esta quarta-feira, por Rui Rio e Joaquim Sarmento: “liberdade individual, prevalência do mercado, prevalência da economia privada”. Isto sem esquecer “o combate à desigualdade, à pobreza e à exclusão”, referiu.
Sobre o “financiamento enorme” que o País vai ter, Adão Silva recorreu à expressão “míssil teleguiado, algo que deve ser mesmo muito direcionado”. O deputado do PSD declara que as verbas europeias, “dezenas de milhares de milhões de euros”, devem ser bem aproveitadas. “[É] um maná inesperado que vai cobrir o país nos próximos anos, que devemos aproveitar bem”, assinalou.
Adão Silva interpelou ainda o Primeiro-Ministro sobre quantas casas foram reabilitadas no âmbito do Fundo Nacional de Reabilitação Edificada e também quanto dinheiro foi alocado do Fundo de Estabilização da Segurança Social para este fundo. O Primeiro-Ministro não conseguiu responder às questões.