Orçamento Suplementar representa “muito pouco” no apoio às empresas

16 de junho de 2020
PSD

Durante a audição ao recém-empossado Ministro das Finanças, João Leão, o PSD confrontou o Governo com o facto de o Orçamento Suplementar, agora em discussão, representar “muito pouco no apoio às empresas”.

Para Afonso Oliveira, vice-presidente da bancada do PSD, “é preciso que as empresas recuperem rapidamente” da crise provocada pela pandemia Covid-19. O deputado social-democrata salientou ainda que o cenário macroeconómico apresentado pelo Governo é “francamente otimista” e questionou ainda João Leão sobre como será o apoio à TAP.

O PSD salientou ainda a decisão de Mário Centeno “abandonar o barco” numa altura em que o País enfrenta uma “crise sem precedentes, com efeitos brutais nas empresas e no emprego. Respeitamos as decisões individuais das pessoas, mas o que está em causa é uma decisão do ministro das Finanças perante uma das crises mais graves da nossa história, sem apresentar sequer motivos para o fazer”.

Salientando a falta de coerência do Ministro das Finanças, que afirma que este orçamento não traz aumento de impostos, Álvaro Almeida realçou que de facto há um aumento da “tributação no adicional de solidariedade do setor bancário”. “Qual é a coerência de ter um aumento de impostos que nada tem a ver com as causas desta alteração orçamental?”, questionou.