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Maló de Abreu considera que o Governo foi “frouxo” e não agiu a tempo e que, como consequência, o confinamento irá prologar-se até “meados, fim de março”.
Numa declaração aos jornalistas no final da reunião do Infarmed, o deputado do PSD revelou que essa foi a data revelado pelo Primeiro-Ministro no encontro, sublinhando o deputado os efeitos graves deste confinamento na economia portuguesa.
O deputado social-democrata saudou que se esteja a registar uma “desaceleração na curva” de contágios, mas lamentou que o Governo não tenha seguido as propostas apresentadas pelo PSD. “O PSD apresentou um conjunto de propostas a seu tempo, com sete eixos fundamentais, e verificamos hoje que um conjunto de epidemiologistas vem referir o conjunto de propostas que o PSD há muitos meses apresentou e em relação às quais o Governo foi cego surdo e mudo”, criticou, referindo-se em concreto à necessidade de realizar mais testes e de um isolamento mais rápido dos contactos suspeitos.
Para Maló de Abreu, só será possível diminuir as mortes e relançar a atividade económica se vacinarmos o mais rapidamente possível e se testarmos maciçamente os portugueses. Nesse sentido, o social-democrata desafiou o Governo a aproveitar o facto de estar na presidência do Conselho Europeu para “forçar o envio mais rápido possível de vacinas, não só para Portugal como para toda a Europa”.
Maló de Abreu saudou ainda o responsável pela task-force da vacinação, vice-almirante Gouveia e Melo, a quem desejou, em nome do PSD, a melhor sorte.