Com as famílias e empresas portuguesas a passarem por momentos difíceis, fruto de uma crise económica resultante da crise pandémica, o PSD confrontou o Ministro das Finanças com os milhares de milhões de euros que o Governo colocou na TAP e no Novo Banco.
Na audição do governante no Parlamento, Afonso Oliveira começou por recordar que o negócio da venda do Novo Banco foi feito pelo governo socialista e que, apesar do Fundo de Resolução já ter colocado no Banco 3 mil milhões de euros, o Presidente do Novo Banco já veio reclamar o pagamento de mais 598 milhões de euros. Com o próprio Fundo de Resolução a levantar dúvidas sobre este pagamento, o Vice-Presidente da bancada do PSD quis saber qual a posição do Governo e se considera esse valor adequado.
No que respeita à TAP, outro tema que “preocupa os portugueses”, fruto da opção socialista de nacionalizar a empresa, Afonso Oliveira quis saber se o Ministro das Finanças se sente confortável com a decisão de colocar 3,7 mil milhões de euros na empresa sem que exista uma garantia que este valor seja suficiente para resolver os problemas da empresa e para a salvar. O deputado assinalou a falta de transparência no processo de reestruturação da empresa e questionou ao governante quais os riscos para os contribuintes portugueses deste processo.
A terminar, Afonso Oliveira quis saber qual é a posição do Governo em relação ao fim das moratórias de crédito bancário, um tema que preocupa muito o PSD. O deputado garantiu que este é um tema da máxima importância e alertou para o impacto nas empresas portuguesas de um fim abrupto das moratórias.