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Bruno Coimbra recordou ao Ministro do Ambiente que apesar de este ser o seu 5º Dia Mundial do Ambiente enquanto Ministro, o discurso continua a ser o mesmo de há 5 anos. Nessa altura, recorda o deputado, a promessa era de um Portugal mais limpo, com energia mais verde, mais eficiente do ponto de vista energético e hídrico, com uma melhor gestão de resíduos, uma economia circular e uma mobilidade mais sustentável. “Mas todos sabemos que não foi bem assim. Hoje, temos um Portugal que não está mais limpo, que continua a crescer menos do que podia nas energias renováveis. Um país com um dos mais elevados índices de pobreza energética da Europa, com perdas de água na rede na ordem dos 170 milhões de metros cúbicos por ano. As metas de reciclagem continuam longe de ser cumpridas. Os biorresíduos foi a trapalhada que se soube. Nos Aterros, parece ter voltado o tempo das lixeiras, a que se juntam recorrentes as descargas ilegais em rios e linhas de água.”
Perante este cenário, Bruno Coimbra é perentório a afirmar que apesar dos objetivos estarem sempre presentes no discurso do governo, a verdade é que o mesmo não pode ser dito em relação aos resultados. “Muito anúncio, menos ação. Muita intenção, pouca informação”, resume o deputado.
Lembrando que nos últimos cinco anos Portugal teve uma conjuntura muitíssimo favorável, mas não teve o desempenho necessário para continuar o caminho que tinha começado, Bruno Coimbra questionou ao Ministro do Ambiente como é que, agora que é necessária uma recuperação forte e imediata, o governo vai garantir os resultados necessários no desafio da eficiência, do desempenho ambiental e no combate à emergência climática.
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