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O PSD exige “que o Governo governe, faça o seu trabalho e saiba indicar um caminho aos portugueses. Essa é a sua função”. No debate do estado de emergência, André Coelho Lima reiterou as palavras de Rui Rio e exigiu ao Governo que “apresente ao País um plano para o desconfinamento”.
Um plano, refere o Vice-Presidente do PSD, que seja “seguro”, ou seja, que esteja “indexado aos indicadores sugeridos pelos técnicos. Um plano que cruze os números considerados seguros em termos de novas infeções, internamentos em UCI e do R, cruzando-os com os números de vacinação e de testagem. Um plano que, por isso, não exige nem calendariza qualquer desconfinamento, apenas cria um algoritmo indexando o desconfinamento ao atingimento dos valores que sejam pelos cientistas considerados seguros.”
Ao exigir este plano, adianta Coelho Lima, o PSD coloca-se, uma vez mais, do lado do que o país precisa, mantendo a sua “postura séria”, e não embarcando em propostas “imprudentes”.
No debate da 12ª declaração de Estado de Emergência, o deputado fez um balanço da atuação e das promessas do Governo ao longo do tempo, recordando o caso dos computadores prometidos aos alunos, da tarifa social da internet e do encerramento das escolas. Para o social-democrata, ao alhear-se de verificar a exequibilidade das suas promessas, o Governo feriu “a sua credibilidade perante os portugueses”. E esta não é, no entender de André Coelho Lima, a postura que se exigia num momento de exceção como o que vivemos.