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Rui Rio reafirma que o Ministério Público deve investigar o Novo Banco por causa de todas as operações em que está envolvida a instituição financeira e que estão a onerar os contribuintes portugueses.
Em conferência de imprensa, esta terça-feira, o Presidente do PSD considera que “o Governo não podia entregar os milhões de euros dos nossos impostos ao Novo Banco, sem aferir se esses milhões eram devidos ou se eram frutos de negócios que podem ser ilegais, criminosos, mas são eticamente reprováveis”. “Isso, o Governo não cuidou de fazer. O Governo vai correr atrás do prejuízo. Só que não é o prejuízo do Governo, é o prejuízo de todos os portugueses, é muito dinheiro dos nossos impostos”, frisou.
Rui Rio questiona também os negócios conhecidos sobre a venda de ativos imobiliários a um fundo das Ilhas Caimão. “Parece que é tudo feito para vender barato, tudo feito para perder, e os contribuintes portugueses a pagarem”, começou por declarar, quando horas antes começara por escrever uma publicação através do Twitter: “Excelente trabalho jornalístico. Tenho vindo a questionar insistentemente os negócios deste Banco Bom, e sempre disse que o Governo nunca devia ter pago sem aferir a seriedade das faturas. Parece que isto pode ser ainda pior do que se imagina. Tem a palavra o Ministério Público”.
O líder do PSD diz que é preciso que, no plano político, sejam tiradas ilações para aferir da eventualidade da constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
Há três meses, Rui Rio criticou a última tranche de 850 milhões de euros, de dinheiros públicos, para o Novo Banco, uma transferência que não mereceu “um rigoroso escrutínio” do Estado.