O Presidente do PSD apresentou esta sexta-feira, em Lisboa, o programa eleitoral do PSD para as legislativas de 30 de janeiro, documento que segue, segundo Rui Rio, “uma primeira linha de rumo”: “Mais rigor e menos facilitismo, da mais pequena medida até à maior medida”.
“Mais importante são as linhas de rumo a seguir. Mais importante é a postura com que nos propormos governar”, referiu Rui Rio, que defende “um governo perito em responsabilização”, ao contrário do que tem feito o PS.
O programa eleitoral, de 165 páginas, orienta-se por uma segunda premissa: uma “atitude reformista”. “Vamos para o governo com uma atitude reformista. (…) Só uma rutura permite rasgar novos horizontes. Temos de ter uma atitude reformista, se queremos que Portugal tenha novos horizontes”, disse.
Rui Rio insiste na realização de reformas nos setores mais críticos, como no sistema político e eleitoral, na justiça, na descentralização, na sustentabilidade da segurança social de longo prazo, na fiscalidade, na educação e na saúde.
A terceira linha de força é, de acordo com o Rui Rio, “o equilíbrio financeiro”. “Temos de ter políticas públicas que caminhem para o equilíbrio financeiro”, apontou.
O principal eixo do programa eleitoral é tornar a “economia mais competitiva”, com melhores níveis de produtividade para “gerar melhores empregos e salários”.
Para Rui Rio, é preciso “fortalecer a produção e só depois devemos ter o consumo” e inverter a trajetória de atraso do país em resultado da “política económica do PS”, com Portugal a ser ultrapassado pelos países de Leste.
“Os que concordam com uma governação mais rigorosa não há outra hipótese: quem acredita, vota e sabe que vai ser assim, quem não acredita, vota de outra maneira. Fui assim toda a vida, não sei ser de outra maneira”, salientou.
O programa eleitoral contou com centenas de contributos do Conselho Estratégico Nacional. A sessão de apresentação contou ainda com as intervenções de Joaquim Miranda Sarmento, presidente do CEN, do cabeça de lista do PSD por Lisboa, Ricardo Baptista Leite, e de David Justino, vice-Presidente do PSD.
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