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Rui Rio acusa a ministra da Saúde de ter “um complexo qualquer contra os privados”, incluindo contra as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) que investem na área da saúde. Rui Rio diz que Marta Temido aparenta ter “uma animosidade de raiz” em relação aos privados.
No final de uma visita ao Hospital Compaixão, em Miranda do Corvo, que é propriedade da Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional (AFDP) e concluído em 2019, o Presidente do PSD apela à ministra da Saúde para pôr a racionalidade “acima da emotividade” e, assim, permitir a abertura daquela unidade de saúde, moderna e que está apta a funcionar. “Eu não compreendo do ponto de vista racional [esta indiferença do Ministério da Saúde]. (…) Espero que a minha vinda aqui possa ajudar a desbloquear a situação. (…) Temos de saber fazer a gestão em função do interesse público. Se da parte do Ministério da Saúde há uma antipatia por razões partidárias ou uma simpatia por outras razões com outro setor, então a ministra tem se de elevar a isso”, referiu.
Rui Rio lembra que o Serviço Nacional de Saúde está a ficar saturado, pelo que não compreende “esta irracionalidade” de ter um equipamento funcional de saúde que não está a ser aproveitado em benefício da região.
Acompanhado pelos deputados Mónica Quintela e Paulo Leitão, eleitos pelo círculo de Coimbra, o líder do PSD insistiu nas vantagens de o Estado celebrar “protocolos de cooperação” com o setor social e privado na saúde, para que possam ser proporcionados melhores cuidados assistenciais às populações.