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Rui Rio considera que se estivesse no Governo, reduzia o IVA da restauração de 13% para 6% durante dois anos, como forma de revitalizar este setor, “um dos mais massacrados” pela crise económica e sanitária.
Em entrevista ao “Expresso”, esta sexta-feira, Rui Rio explica que o PSD é o partido que mais propostas tem apresentado (seja no Parlamento seja através do Conselho Estratégico Nacional) sobre áreas fundamentais e que carecem de alterações inadiáveis.
A esse propósito, o Presidente do PSD critica o PS por não ter vontade em rever a Constituição ou em mudar o sistema político, a justiça e o funcionamento dos partidos. “Fiz tudo o que era possível. Parti, então, para uma etapa diferente de há uns meses para cá: estão aqui as nossas propostas, vamos ver se votam contra ou a favor, se negoceiam ou não. Se o PS não quiser, cabe-me a mim e ao PSD explicar aos portugueses que não se muda nada porque o PS não quer. E o PS não quer porque o PS é o sistema”, sublinha.
Rui Rio carateriza de “desastrosa” a forma como o Governo geriu o futebol durante a pandemia, quer os festejos do Sporting quer a final da Liga dos Campeões.
Sobre a possibilidade de o Primeiro-Ministro deixar o Governo para ocupar um cargo europeu, Rui Rio antevê que o PS possa ficar fragmentado, existindo “uma probabilidade assinalável de não” cumprir a legislatura até ao fim.