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Reafirmando o apelo feito há duas semanas, para que o Governo decretasse um confinamento muito mais apertado, que incluísse o encerramento das escolas, Rui Rio critica “o caso mais evidente dessa permissividade”, que é a continuidade do ensino presencial.
No dia em que Portugal registou o maior número de mortes e de infetados por covid-19, Rui Rio dirigiu um apelo ao Primeiro-Ministro: “faço-lhe um apelo público para que determine o encerramento das escolas” a partir de quinta-feira.
O Presidente do PSD contesta o confinamento brando, que está a ser incapaz de travar o avanço descontrolado da pandemia: “O Governo decretou um confinamento muito permissivo, sendo que o funcionamento pleno das escolas é o caso mais evidente dessa permissividade”, alega Rui Rio.
Em comunicado, o líder do PSD declara que, desde o início da crise de sanitária, em março de 2020, “o PSD tem facilitado ao Governo todos os instrumentos de que necessita para o combate à pandemia”, embora o Governo opte, por vezes, por “não ouvir” as propostas ponderadas do PSD.
Rui Rio lamenta que o Governo tome uma posição que está a perigar a saúde pública e a vida dos cidadãos. “Não nos quis ouvir, por exemplo, na possibilidade de adiamento das eleições, nem sequer no encerramento das escolas a partir do 6º ano”, frisou.
Rui Rio espera que o Primeiro-Ministro corrija rapidamente a decisão. “Por força do confinamento a que ainda estou sujeito, tenho de o fazer por esta via, mas, se o comportamento político que tenho tido nesta grave crise nacional algum respeito lhe merece, espero que pondere com o seu sentido da responsabilidade este meu apelo”, acrescentou.