Justiça: PSD imputará ao Primeiro-ministro as consequências que resultem da anunciada paralisação dos tribunais

11 de junho de 2023
PSD

Todos os dias temos diligências judiciais adiadas porque os recursos são escassos ou porque há greves nos tribunais. A Justiça é, para nós e para os portugueses, uma das mais relevantes funções do Estado. E onde menos esperamos que falhe. Um Governo que não invista na Justiça, que não reforce os tribunais com meios técnicos e humanos, é um Governo que se demite de vigiar o cumprimento da lei”, denunciou hoje Paulo Cunha.

Para o Vice-presidente do PSD, é “legítimo o alarme social causado por investigações judiciais inconsequentes e pela previsível prescrição de vários crimes”. O social-democrata, em declarações à imprensa, afirmou ainda que “a sensação de impunidade mina a credibilidade da classe política e fere de morte o Estado de Direito. A anunciada greve dos advogados é o último momento de um longo caminho marcado pela incapacidade de o Governo responder aos anseios dos mais diversos setores sociais”.

Tal como Paulo Cunha assegurou, “é manifesta a incapacidade da ministra da Justiça de repor a normalidade no funcionamento dos tribunais. É responsabilidade do Primeiro-ministro a coordenação do Governo e assegurar o cumprimento nas suas mais diversas áreas de ação. É por isso que o PSD imputará ao Primeiro-ministro todas consequências que resultem da anunciada paralisação dos tribunais”.

Aquilo que se verifica, de forma transversal, é a incapacidade de o Governo dialogar com os mais diversos setores sociais. Acresce ainda o facto de os portugueses pagarem cada vez mais impostos por serviços públicos com cada vez menos qualidade.