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Luís Montenegro apela ao Governo para que pague o que deve às associações humanitárias de bombeiros, de forma a não prejudicar a operacionalidade e a atividade das corporações.
“É imoral que as associações de bombeiros estejam ainda hoje por receber aquilo que gastaram em julho, agosto e setembro no combate aos incêndios, quando era preciso fazer tudo para evitar o sofrimento das pessoas e que o seu património fosse consumido pelas chamas”, afirmou.
O líder do PSD, que visitou a barragem do Cabril, na Sertã, esta terça-feira, diz que não bastam “palavras doces”, é preciso que a administração central liquide as dívidas aos bombeiros referentes ao transporte de doentes e aos incêndios do último verão.
“Nessas alturas [de incêndios] todos registam com palavras muito doces, de muito reconhecimento, o trabalho dos bombeiros, agora que é preciso pagar as despesas associadas às situações de maior emergência o Estado fica relapso, não é bom pagador e está a afunilar o financiamento das associações humanitárias”, lamentou.
Luís Montenegro considera ainda que falta a Portugal “a cultura de falar de incêndios nesta época do ano”, que é a indicada para preparar o dispositivo de defesa da floresta “de forma a sermos mais eficientes”.
Sobre o sistema de comando, Luís Montenegro ressalva que é “complexo, com muitas sobreposições e confuso, que se faz sentir nos momentos de maior necessidade de coordenação”.