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O PSD vai integrar 146 coligações nas eleições autárquicas face às 78 coligações submetidas a escrutínio em 2017. No total, 65.411 candidatos vão concorrer nas listas apoiadas pelo PSD, dos quais 27,5 mil são independentes.
As listas do PSD apresentam um “equilíbrio” na paridade de género, com 55,44% homens e 44,56% mulheres. No que se refere à faixa etária dos candidatos, 21,41% têm idades até aos 30 anos, 46,55% dos 31 aos 50 anos, e 32,04% acima dos 50 anos.
Relativamente aos gastos da campanha eleitoral, o PSD apresentou orçamentos que totalizam cerca de 9,2 milhões de euros, cerca de 28% abaixo do montante de despesa das autárquicas de 2017, que se cifrou em 12,8 milhões de euros.
O PSD compromete-se a um “maior rigor na gestão das suas despesas de campanha eleitoral”, “tendo criado novos procedimentos de controlo prévio da realização de gastos de campanha, com validação pela sede nacional dos documentos contabilísticos”. Paralelamente, “foi disponibilizado um sistema informático inédito aos mandatários financeiros locais, que permite o acesso remoto e atualizado a toda a informação contabilística pelos vários agentes intervenientes neste processo, e reforçaram-se as ações de formação descentralizadas aos mandatários financeiros locais”, divulgou o PSD em comunicado.
Reiterando que “o objetivo” continua a ser a “aposta na transparência, no rigor e na melhoria do seu processo de prestação de contas à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos”, o PSD garante que tem havido uma “melhoria muito relevante” nas contas do partido, relembrando que, tanto nas eleições europeias como nas eleições legislativas, ambas em 2019, a ECFP concluiu, “pela primeira vez”, que as “contas de campanha foram prestadas sem irregularidades”.