Miguel Albuquerque considera que o Governo é hoje “um corpo político em decomposição”, está “atolado numa bolha” e a crise política deve-se a “guerras internas entre ministros”. “A atual crise política não radica, pois, nem na oposição, nem no senhor Presidente da República, mas apenas nas barafundas do Governo e o que se exige é que o Governo saia da bolha onde está atolado, olhe para Portugal real e para os problemas dos portugueses, resolva as suas disfuncionalidades e comece a governar”, afirmou.
Em declarações no Funchal, este domingo, o Presidente da Mesa do Congresso do PSD, numa reação à mensagem de Ano Novo do Presidente da República, começou por referir que “2022 foi um ano perdido e 2023 começa com uma crise política inesperada, curiosamente, que surgiu no próprio Governo”.
Miguel Albuquerque apela ao Primeiro-Ministro para que “ponha ordem no Governo” e "comece a governar". “Já não bastava a inflação, a carga fiscal elevadíssima, a guerra, a crise energética, o mau funcionamento dos serviços de saúde e da generalidade dos serviços públicos, o empobrecimento do país e das famílias, tínhamos de juntar a tudo isto um Governo que, tendo todas as condições para governar, se tornou num fulcro de casos, uns atrás dos outros”, apontou.
O também Presidente do Governo Regional da Madeira garantiu ainda que “o PSD continuará a assumir as suas responsabilidades, como oposição firme e exigente e construindo todos os dias uma alternativa política a este estado de coisas”. “O PSD nunca faltará a Portugal”, disse.