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Luís Montenegro acredita que Portugal será capaz de “gerar mais oportunidades”, criar “mais riqueza” e de “aproveitar o potencial humano e natural”, através de políticas públicas adequadas.
“Quero corroborar o que disse o Presidente da República, acredito muito no futuro de Portugal. Tenho esperança de que seremos capazes de gerar mais oportunidades, de criar mais riqueza e fixar os nossos jovens”, afirmou.
Numa reação ao discurso do Presidente da República, durante a cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no Peso da Régua, este sábado, o líder do PSD lembrou que o país tem “pela frente uma tarefa gigante, que é enfrentar o definhamento demográfico que, infelizmente, marcou as últimas décadas e que projeta que sejamos menos dois, dois milhões e meio de pessoas daqui a 40 ou 50 anos”.
Luís Montenegro destaca a importância das políticas públicas de coesão. “Há muitos anos que tenho sido insistente na defesa das políticas públicas de coesão do território, nas políticas públicas que possam discriminar positivamente os territórios de baixa densidade e nas políticas públicas que possam abrir esperança aos jovens. (…) Vir cá é uma boa forma de compreender que o futuro de Portugal passa muito por termos capacidade de ter políticas geradoras de maior coesão, quer social, quer territorial, quer geracional”, acrescentou.
Dando como exemplo a região do Douro e o seu “enormíssimo potencial” económico, o Presidente do PSD criticou “o poder centralista de Lisboa”, que não investe nos territórios do interior e de baixa densidade populacional.
“Temos de semear para colher, como os agricultores fazem. É preciso semear, trabalhar a terra e depois colher. Mas quem não semear e quem não trabalhar a terra, não vai colher depois. Nós temos de tratar da nossa colheita, mas para isso temos de semear a coesão do país”, apontou.