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Rui Rio considera que “a situação sanitária e económica do país é hoje mais delicada do que era há oito meses” e, por essa razão, o PSD aprova o decreto do Presidente da República do estado de emergência. “O sentido de Estado e a solidariedade para com os mais vulneráveis não dão ao PSD qualquer margem de manobra para retóricas estéreis ou aproveitamento partidário de descontentamentos decorrentes da difícil situação que estamos a viver”, afirmou.
Na sessão desta sexta-feira no Parlamento, para discutir e votar o estado de emergência, o Presidente do PSD começou por referir que é preciso “reduzir drasticamente o ritmo de expansão da doença, no sentido de evitar que os hospitais cheguem ao ponto de ter de decidir quem conseguem tratar e quem têm de deixar para trás”.
“As circunstâncias impõem, por isso, que o País tome as medidas mais adequadas ao combate à doença, que é o mesmo que dizer à defesa da vida de todos nós, particularmente dos mais idosos”, acrescentou.
Rui Rio sublinha que os responsáveis políticos devem assumir “as suas responsabilidades”, independentemente da “popularidade ou impopularidade das medidas que as circunstâncias impõem”.
Rui Rio salienta que “a crescente debilidade da nossa situação económica e social impõe uma utilização destas restrições apenas na estrita medida do necessário”, porque “se é verdade que temos de vencer a covid, também nunca podemos esquecer as gravíssimas consequências económicas e sociais que elas acarretam”.
No plano cívico, Rui Rio pede a todos os portugueses “o cumprimento rigoroso das regras de comportamento individual e coletivo, que são o primeiro mandamento do combate que todos estamos a travar”.
“O decreto que o Senhor Presidente da República propõe a esta Assembleia, merece, por isso, a nossa aprovação. Declarado o estado de emergência, caberá ao Governo a responsabilidade da sua utilização; que se pretende seletiva, de forma a que, em defesa da saúde pública e da economia nacional, se trate igual o que é igual e diferente o que é diferente. Estou certo de que com competência, racionalidade e disciplina, Portugal estará capaz de, mais uma vez, dar a resposta adequada à ameaça que enfrentamos”, sintetizou.