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No debate sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2021, Rui Rio questionou o Primeiro-Ministro sobre o Novo Banco e a TAP, os dois dossiers que o Conselho de Finanças Públicas considera de risco para os próximos exercícios orçamentais. “Este Orçamento prevê apenas 477 milhões de euros. Se chegarmos a abril ou a maio com as contas fechadas e o Novo Banco vier pedir 900 milhões, ou seja, mais 400 milhões de euros que não estão no Orçamento, o que é que o Governo faz? Paga mesmo antes de se concluir a auditoria no Tribunal de Contas?”, interrogou.
Sobre a TAP, o Presidente do PSD estima que TAP esteja a agravar os capitais próprios negativos, que rondará os 2 mil milhões de euros negativos no final do ano. Rui Rio lembra que no próximo dia 10 de novembro serão votadas mudanças estatutárias que poderão sobrecarregar ainda mais os contribuintes. “O Governo está de acordo com isto? Para lá de tudo que já existe, ainda são mais 156 milhões de euros às costas dos contribuintes? Para quando é que temos plano de reestruturação da TAP, sendo que já o devíamos ter tido antes de o Governo decidir enterrar o dinheiro dos contribuintes?”, insistiu.
Rui Rio questionou ainda o Primeiro-Ministro sobre a posição do Governo, caso a administração da empresa continue a persistir num modelo de “empresa regional, de servir o aeroporto e Lisboa, que não preveja a cobertura integral do País e as ligações aos PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa]”.