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Adão Silva confrontou o Primeiro-Ministro com os preconceitos ideológicos do executivo e a forma como eles se refletem na vida dos portugueses. Segundo o líder parlamentar do PSD, no momento em que Portugal e os portugueses são fustigados por esta pandemia, o Governo ignora a necessidade de uma cooperação a todos os níveis. “Esta pandemia afeta todos e para a enfrentarmos temos de nos mobilizar todos. Por isso, não se percebe que os equipamentos sociais das IPSS não estejam devidamente contemplados no Orçamento”.
Esta falta de cooperação, adianta Adão Silva, também se regista ao nível de saúde. Apesar de considerar que o SNS tem de ser a grande fonte de resposta, o deputado lembra que o SNS está praticamente esgotado na sua capacidade para responder à pandemia e não é capaz de responder às exigências correntes de acesso e de acessibilidade a consultas e a cirurgias. Face a esta realidade, Adão Silva questionou ao Primeiro-Ministro se não considera necessário “derrubar estes muros ideológicos” e fomentar a cooperação entre o setor público e o setor social e privado.
Com o Primeiro-Ministro a considerar “questões menores” os milhões destinados pelo Orçamento do Estado ao Novo Banco e à TAP, Adão Silva recordou a António Costa que esse dinheiro é dos portugueses e que a sua utilização tem de ser bem explicada. “3800 milhões, mais 1200 milhões, mais 500 milhões, que dá um total de cerca de 5600 milhões de dinheiro dos portugueses, para o senhor são questões menores. Estranhamos esta conceção”, afirmou.