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Duarte Pacheco interpretou a intervenção do Ministro das Finanças no Parlamento, quer pelo tom, quer pelo conteúdo, como “um verdadeiro testamento político”. “Veio aqui, de forma já cansada, estafada, repetir pela enésima segunda vez aquilo que fez, mas já sem um rasgo de esperança daquilo que vai fazer. Isso significa que estamos num momento especial, um momento em que temos uma primavera escondida, uma pandemia por todo o lado, temos uma economia em recessão, temos uma crise social gravíssima, temos um Programa de Estabilidade que não o é, e um Ministro das Finanças que só o é formalmente, porque está a prazo nas suas funções.”
O social-democrata afirmou que com o país a atravessar um momento grave, com as empresas a viverem os momentos mais difíceis das últimas décadas, com as famílias cada vez mais carentes e a mergulhar numa crise social, o governo falhou com a estabilidade governativa.
“Faltou a estabilidade governativa num momento essencial da política e da economia deste país. Faltou a estabilidade por responsabilidade do governo e dos conflitos criados entre o Ministro das Finanças e o Primeiro-Ministro”, acusou o social-democrata.
https://www.youtube.com/watch?v=55JyK9CfCrg
