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Afonso Oliveira considera que o debate sobre a “visão estratégica para o Plano de recuperação económica de Portugal 2020-2030” revelou o que o PSD há muito dizia: “o governo tem navegado à vista e não tem um rumo estratégico”. Confrontado por uma circunstância excecional e absolutamente imprevisível, Afonso Oliveira recorda que o Primeiro-Ministro percebeu que faltava ao Governo uma visão estratégica para o país e que não era possível encontrar essa visão dentro do seu Governo. “Essa é a virtualidade do trabalho elaborado pelo Prof. António Costa e Silva: obrigar o Governo a perceber, que pode, deve e tem mesmo que haver pensamento estratégico na ação governativa.” O Vice-Presidente da bancada do PSD frisa que os portugueses esperam que o governo apresente um rumo, que seja mobilizador de todos os portugueses e que envolva os trabalhadores, os empresários, as empresas, as universidades e as instituições. “Os portugueses esperam mais ação e menos propaganda”, referiu. O parlamentar afirma ainda que “será imperdoável não termos um Governo à altura do momento em que vivemos”, adiantando que espera que “a fatia de leão” do apoio europeu que vai chegar seja direcionado para as empresas portuguesas.
“Onde andava o governo quando, ainda em janeiro, o PSD pediu medidas face à possibilidade de propagação global do novo Coronavírus?” Já Maló de Abreu confrontou o Primeiro-Ministro com o impacto da Covid-19 na saúde dos portugueses. O coordenador dos sociais-democratas na comissão de saúde, questionou se António Costa tem a noção de quantos portugueses foram vítimas da pandemia, não por terem contraído Covid, mas por terem medo ou por terem encontrado fechadas as portas do Serviço Nacional de Saúde, em resultado da sua política. A propósito da visão estratégica, Maló de Abreu questionou onde andava o governo, quando, ainda em janeiro, o PSD pediu “medidas face à possibilidade de propagação global do novo Coronavírus” e só apresentaram o Plano em 10 de março. “Por onde andava o governo que temos quando dizíamos que os lares poderiam vir a ser o grande foco, mas não definiram atempadamente fortes medidas preventivas? Onde anda o Primeiro-Ministro da promessa de um médico de família para todos os portugueses em 2017 e, 3 anos depois, um milhão deles ainda desespera? Por onde anda o Primeiro-ministro quando o governo que temos não regulamentou a compensação aos trabalhadores do SNS envolvidos no combate à pandemia”.