Notícias relacionadas
Com a escola portuguesa a viver uma das “maiores tragédias”, Luís Leite Ramos lamenta que o Ministro da Educação seja “incapaz de assumir responsabilidades, de reconhecer erros e de mostrar vontade em corrigir esses mesmos erros”.
Na audição do governante no Parlamento, o Vice-Presidente da bancada do PSD começou por recordar as palavras do Ministro que, em maio de 2020, afirmava que nos tínhamos de preparar para ter uma conjugação entre o ensino online e presencial no próximo ano letivo. Passados 9 meses, o ministério da educação não fez “praticamente nada” e isso tem consequências graves no ensino. “O senhor continua a multiplicar os anúncios, mas faltam computadores a alunos e professores, faltam acessos de conetividade em muitos territórios e para muitos jovens desfavorecidos e falta a capacitação específica dos professores para o ensino à distância”, frisou o deputado.
Ao contrário do que foi prometido pelo Primeiro-Ministro em abril, que o ano letivo 20/21 se iniciaria com todos os alunos a ter acesso a computadores e internet, Leite Ramos revelou que os primeiros contratos de aquisição de computadores (100 mil) foram assinados apenas em meados de outubro. “90% dos equipamentos estão por atribuir e a tarifa social de internet está anunciada, mas só para o segundo semestre de 2021”, lamentou.
Face a este cenário, Luís Leite Ramos questionou ao Ministro da Educação quantos alunos estão privados de ter aulas online, o que vai ser feito para resolver este problema e se o governante tem intenção de pedir desculpa aos portugueses pelas falhas que cometeu na preparação do ano letivo.