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A dois meses e meio do início do próximo ano letivo, Cláudia André avisa que os Agrupamentos de escolas não sabem qual o calendário escolar, quais as normas para a constituição de turmas, qual o crédito horário e quais as regras de elaboração de horários e de contratação de novos professores. De acordo com a deputada, não há orientações para preparar o próximo ano letivo, as escolas não sabem qual o plano de reabertura e a única orientação recebida pelas escolas e pelas famílias nas últimas semanas é a obrigação de devolver e apagar manuais escolares.
Com a grande incerteza no estado de saúde pública que temos, a deputada afirma que seria de esperar que hoje, as escolas já estivessem munidas de vários planos adequados a diferentes cenários conforme a evolução da pandemia em Portugal. “O que se espera de um Ministério responsável é que defina a estratégia, que planeie vários cenários e que confira meios indispensáveis para que as escolas encontrem as melhores soluções para os seus alunos”, afirmou a deputada.
No encerramento do debate, Duarte Marques acentuou a preocupação dos partidos da oposição, que reflete a preocupação de pais e professores em planear a abertura do ano letivo e criar condições para se compensar o atraso verificado. Contudo, o deputado lamenta que essa preocupação não se estenda à bancada socialista, que acusou de “estar mais preocupado a proteger o governo e o ministro da Educação do que os alunos.”
Duarte Marques revelou que a pandemia apanhou o governo desprevenido com a falta de investimento tecnológico nas escolas e afirmou que o Governo ou esconde ou não sabe o que pretende fazer em relação ao próximo ano letivo.