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Afonso Oliveira considera que o Primeiro-Ministro e o Secretário-Geral do Partido Socialista são os grandes responsáveis por esta crise política. No debate do Orçamento do Estado para 2022, o Vice-Presidente da bancada do PSD acusou os partidos da esquerda de, em vez de colocarem Portugal e os portugueses no topo das prioridades, estarem focados em si próprios, numa representação de um filme que “deveria envergonhar os protagonistas”. Segundo o deputado, perante esta “irresponsabilidade”, o país assiste a uma negociação onde “a única prioridade de cada um dos partidos da geringonça é ver como é que saem de um filme - ou de um pesadelo - que ajudaram a produzir e a realizar”.
Frisando que esta solução governativa nunca foi uma boa solução para Portugal e para os portugueses, Afonso Oliveira acrescentou que este é um orçamento de continuidade que esquece totalmente a necessidade de recuperar o país e promover o crescimento. “Este é um Orçamento sem rumo, sem visão, sem estratégia e sem futuro”, declarou.
Perante a ausência de políticas de produtividade e de competitividades, Afonso Oliveira sublinha que este Orçamento tinha obrigação de ser muito diferente. “Exigia-se que transmitisse confiança num tempo de dúvidas. Exigia-se que estimulasse a iniciativa num tempo de desalento e fadiga. Exigia-se que promovesse o crescimento num tempo de recuo. Exigia-se que apontasse um rumo e uma estratégia num tempo de desorientação. Infelizmente, o Governo que está condicionado pela sua própria incapacidade esteve sempre capturado pelos seus parceiros da extrema-esquerda e apresenta uma proposta de orçamento que não responde aos desafios do crescimento”.
Por considerar que este é um Orçamento que “não está à altura das necessidades de recuperação do país” e que é uma “oportunidade perdida”, Afonso Oliveira reitera que este “mau orçamento” só poderia contar com o voto contra do PSD.