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Na semana passada, o GPPSD requereu formalmente a justificação científica com que se baseou o Governo para definir os grupos de risco, assim como a ordem de prioridade com que serão vacinados contra a COVID-19. Mais, o GPPSD questionou a tutela, assim como o grupo constituído para a criação e acompanhamento do plano de vacinação, sem ter obtido qualquer resposta. Por isso, o GPPSD solicitou todos os documentos que estiveram na origem da definição e priorização dos grupos prioritários. Não tendo obtido, até hoje, qualquer resposta e considerando:
1. A discrepância entre os planos de vacinação apresentados pelo governo a 3 e a 17 de dezembro, assim como a discrepância entre as posições de Portugal face à vasta maioria dos demais países membros da União Europeia;
2. Que o parlamento e o público em geral desconhecem a fundamentação científica de qualquer um dos planos para definição dos grupos a vacinar em cada uma das fases;
3. A incapacidade de resposta sobre quais os modelos matemáticos utilizados e que estiveram na origem da definição dos grupos prioritários a vacinar, quer pelo coordenador da task force, quer pela ministra da Saúde, ambos ouvidos no parlamento – sendo do conhecimento público que vários países europeus utilizaram modelos racionais e matemáticos que, de forma transparente, justificam as suas opções políticas de modo a optarem por priorizações que diminuam ao máximo possível a mortalidade associada à COVID-19;
4. Que a primeira vacina será aprovada, expectavelmente, no decorrer desta semana, e a que a primeira fase de vacinação arrancará entre final de Dezembro e início de Janeiro;
O PSD reforça a urgência que sejam enviados para o Parlamento todos os documentos e estudos que deram origem à definição dos grupo populacionais de risco, assim como à sua priorização, tão díspar da maioria dos restantes países europeus, considerando o número de doses que se sabe que estarão efetivamente disponíveis no primeiro trimestre de 2021 (da única vacina com aprovação já garantida).