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Os deputados do PSD contestam o pagamento de portagens na A41, Circular Regional Exterior do Porto (CREP), nomeadamente no Concelho da Maia. Numa pergunta à ministra da Coesão Territorial, os deputados eleitos pelo Porto querem saber que “medidas estão a ser desenvolvidas para resolver o desequilíbrio existente nas portagens da A41 no concelho da Maia”.
Os parlamentares social-democratas começam por explicar que “nos dois pontos mais distantes do concelho da Maia, abrangidos pelo A41, num percurso de cerca de 14 quilómetros, existem quatro pórticos pelos quais os maiatos, e não só, têm de passar para circular dentro do concelho, incluindo assim o pórtico de cada extremo para entrar e/ou sair da Maia”. Todos os quatro pórticos são portajados, com custos entre 0,15€ e os 0,40€, na categoria de veículos C1, num percurso de cerca de 14 quilómetros.
Para o PSD, a cobrança de portagens nesta área “evidencia uma desigualdade e um desequilíbrio que não tem paralelo no País”, já que a existência de quatro pórticos “numa malha urbana de tão curta distância teve e tem repercussões negativas no crescimento económico local e regional e coloca em causa a equidade de tratamento no contexto nacional, traduzindo uma carga injusta e injustificável sobre todos os que circulam diariamente na malha urbana da Maia, prejudicando, inclusive, os trabalhadores das inúmeras empresas localizadas na Zona Industrial Maia I”.
O PSD lamenta a ausência de qualquer diligência por parte do ministro do Ambiente da ministra da Coesão Territorial para resolver o problema. O PSD espera por “soluções concretas”, que passam pela cooperação com os autarcas locais do concelho da Maia.
O PSD pergunta:
- Quais são, em concreto, as medidas que estão a ser desenvolvidas para resolver o desequilíbrio existente nas portagens da A41 no concelho da Maia?
- Qual a razão para não serem estabelecidos contactos com os autarcas locais do concelho da Maia, concretamente com o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Maia, no sentido de, em conjunto, serem encontradas as melhores medidas?
Para quando se prevê a implementação de soluções concretas?