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Após ter reunido com Marcelo Rebelo de Sousa, por videoconferência, o Presidente do PSD insiste que o grau de confinamento depende de vários indicadores (o número de casos por cem mil habitantes, o número de internados em Unidades de Cuidados Intensivos e a questão do R, o nível médio de transmissão). “Devemos definir alguns indicadores que são simultaneamente linhas vermelhas e verdes para elevar ou diminuir o confinamento. Em função destes indicadores, o País terá um confinamento de nível 1, 2, 3, 4 e 5”, precisou.
Rui Rio disse ter ouvido do Presidente da República “uma notícia má”, segundo a qual o índice de transmissão está a subir e já está acima de 0,9, o que pode comprometer o alívio das restrições. “Quando o R está acima de 1, significa que a pandemia está a crescer e não se pode desconfinar”, explicou.
Rui Rio defende uma abertura da sociedade e da economia “faseada” e acompanhada da realização de testes em massa, salientando que “a pandemia não se desenvolve segundo lógicas administrativas”. “Não me parece que a melhor forma seja ir por regiões, áreas metropolitanas ou Comunidades Intermunicipais, mas sim intervir de forma cirúrgica nos concelhos mais afetados. Não se podem sacrificar uns por causa de outros”, expressou.
Sobre as escolas, o líder do PSD “concorda com a reabertura das escolas em função dos indicadores/condições da pandemia”. Rui Rio espera que o Governo corrija a discriminação anunciada que deixa de fora crianças, professores e auxiliares que frequentam os estabelecimentos particulares e cooperativos na vigilância epidemiológica e na realização de testes rápidos de antigénio.
Para Rui Rio, importante é que “se façam testes” tanto no “ensino público” como “no ensino privado”, porque o “vírus não passa mais ou menos consoante” a natureza jurídica das escolas. “É necessário que à medida que se vai desconfinando os testes sejam acelerados”, referiu.