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Em visita à Feira Nacional de Agricultura, esta quarta-feira, no Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém, Rui Rio mostrou sintonia com as preocupações manifestadas pelos agricultores. Um dos temas que merece atenção é a não conclusão da reforma da PAC (Política Agrícola Comum), durante a presidência portuguesa [do Conselho da União Europeia] e que vai terminar este mês, o que, no entender de Rui Rio, “deixa um quadro de instabilidade muito grande relativamente ao futuro”.
Rui Rio lamenta o panorama desanimador da agricultora nacional. “Atualmente não existem jovens agricultores. Portugal tem de olhar para o futuro da agricultura”, apontou.
O Presidente do PSD, que visitou o certame e tomou conta da realidade de várias empresas e instituições que expõem na FNA21, defendeu “a necessidade de apoios públicos” para realizar investimentos que resolvam a “escassez de água” com se debate a agricultura portuguesa e implementação de políticas sustentada para atrair as camadas mais jovens para o setor.
A Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo abriu portas em Santarém e vai prolongar-se até ao dia 13, sob o tema “A Água na Agricultura”.
“Regras muito claras” no desconfinamento e “coragem firmeza” para travar casos em Lisboa e Braga
“Há o problema dos concelhos que estão a disparar, designadamente Lisboa e Braga, e aí o Governo tem de ter a coragem de ter medidas mais pesadas, como é lógico, se não isto vai disparar”, afirmou o líder do PSD, comentando o anúncio de que estes dois concelhos não vão avançar para a fase seguinte de desconfinamento.
Admitindo que em Lisboa possa ser “mais complicado” endurecer medidas, Rui Rio vincou a necessidade de as autoridades nacionais serem “firmes para não estragar tudo aquilo que está feito”, já que, nos últimos dias o número de casos “agravou-se mais do que todos nós poderíamos estar a pensar”.
Questionado sobre o evoluir da situação da pandemia no país, Rui Rio declarou que com o agravar da situação em alguns concelhos, o Governo não tem mostrado competência. “Acima de tudo o que o Governo tem de ser é prudente e muito claro para que as pessoas saibam exatamente aquilo que tem de fazer”, disse, considerando que “neste momento as pessoas não estão bem esclarecidas sobre o que podem e o que não podem [fazer].
No entender de Rui Rio, são precisas “regras muito claras” e o país não deve “embarcar numa situação eufórica de dizer que está tudo resolvido, porque de repente há os festejos que houve relativamente ao futebol, que estão ligados aquilo que é a degradação dos números” de casos de infeção no país.