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Luís Montenegro acredita que o PSD vai “ganhar as eleições com maioria absoluta na Madeira”, porque os madeirenses confiam no trabalho e no projeto liderado por Miguel Albuquerque.
“A Madeira é um exemplo de como o PSD se consegue renovar, revitalizar, não perdendo a capacidade de governo. (…) Fica o desafio: o dr. António Costa esforçou-se tanto da última vez, veio cá tantas vezes, vamos ver se ele agora redobra o esforço, mesmo com esse esfoço não conseguiu. Venha o dobro das vezes à Madeira para ver qual vai ser a resposta que os madeirenses lhe vão dar”, afirmou.
Num jantar em Câmara de Lobos, no âmbito do 1.º Encontro Interparlamentar na Madeira, esta quinta-feira, Luís Montenegro criticou os socialistas por impedirem o aprofundamento das autonomias. “Nós não dizemos uma coisa e fazemos outra, somos consequentes com o que dizemos. Somos a favor do aprofundamento das autonomias em áreas fundamentais, como no aproveitamento dos recursos marítimos ou na extinção da figura do representante da República. O que dizem os socialistas sobre isso, o que vão fazer relativamente a estas propostas [em sede de revisão constitucional]? Se não as aprovarem, também ficarão com mais uma demonstração de que é só conversa”, enfatizou.
Luís Montenegro lembra que o PSD é o partido que “valoriza verdadeiramente as autonomias do poder local e do poder regional” e censurou o Governo da República pelo “Mais Habitação”, que recorre a propostas como o “arrendamento coercivo”. “Ou o Governo ouve os portugueses, os municípios e as regiões autónomas e muda essa pretensão, ou então o Governo vai ter de dizer que esta é a política do Governo. Se assim continuar, nós não nos vamos eximir em dizer que este é o Governo mais comunista que houve desde a revolução de Abril”, apontou.
Neste aspeto, o Presidente do PSD insiste que não se pode “misturar tudo e tratar a Região Autónoma da Madeira, a Região Autónoma dos Açores, Trás-os-Montes e o Alentejo como se fossem Lisboa ou o Porto”, porque isso é “um absurdo”.
Sobre o posicionamento de Portugal no mundo, Luís Montenegro sublinha que “somos um país, uma nação, de pleno direito a construção numa Europa mais próspera”, com vocação atlântica, e criticou a política de alianças do PS com os partidos de extrema-esquerda. “É caso para perguntar ao PS se continua disposto a ultrapassar essas linhas vermelhas e, a troco da sua sobrevivência política, nem que seja futura, volta a estar coligado com forças anti-Europa, anti-NATO e uma delas pró-Rússia”, questionou.
O Presidente do PSD elogia “a articulação, a coordenação e a coesão” que está a ser implementada no PSD, tanto no plano nacional, regional e europeu. “É, portanto, um partido que funciona exatamente ao contrário de como funciona o Governo da República portuguesa. (…) Nós discutimos, criamos soluções, estamos em contacto com as populações e as instituições”, enalteceu.
O 1.º Encontro Interparlamentar na Madeira, que termina na sexta-feira, junta os eurodeputados do PSD, os membros do Governo Regional da Madeira e os deputados do PSD à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM). Entre os convidados e oradores estão a Comissária Europeia com a pasta da Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, o Secretário Regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, a eurodeputada do PSD, Cláudia Monteiro de Aguiar, e o relator do Parlamento Europeu para as Estratégia da RUPS, Álvaro Amaro.
Durante a tarde de quinta-feira, o Presidente do PSD visitou o Centro Internacional de Negócios da Madeira, na freguesia do Caniçal, e encontrou-se com a reitoria da Universidade da Madeira.